Mulheres que perderam a cabeça...
Aqui fica um desafio:
Cada uma tem um número. Porque não inventar ou adaptar uma estória, uma frase, um verso, uma quadra para cada uma delas? Escolham uma delas (através do número) e criem, inventem, falem de vocês mesmos na "pele" de uma delas...
Será que vou ter adeptos...Acho uma óptima ideia para comemorar este dia...falar de mulheres!
[imagem maior aqui.]
12 comentários:
This is wonderful and charming!
sou a 19, casei aos 19, pari aos 19 e mesmo parecendo que sim não perdi a cabeça. Fiquei assim a modos com aquele biquito no hemisfério direito do crânio mas isso deveu-se à produção excessiva de neurónios para transformar as coisas chatas da vida em imaginativas diversões. Não acreditem no meu ar sério, é só para fingir que cresci, mas lá bem no fundo ainda tenho 19....
Adorei a idéia e é um prazer participar :)
Escolho a 23 e tenho uma poesia do Drummond:
"Se procurar bem, você acaba
encontrando
não a explicação (duvidosa) da vida,
mas a poesia (inexplicável) da vida."
Sou a 14, estou aqui mas queria mesmo era estar aí.
a nº 7... outro ponto de vista, outro olhar sobre um mesmo mundo...
sou a 13, sempre se cabeça ao contrário. acordo quando os outros dormem, tenho sono quando os outros começam a noite, zango-me quando ninguém percebe porquê, emociono-me quando ninguém entende, rio quando os outros fazem cara séria, enfim ... sou do contra.
Sou a 17. Estou lá em cima a espreitar. Gosto da vista que se alcança dos lugares altos. O ar aqui é mais leve e a luz mais intensa.
Aqui para nós, que ninguém nos ouve, venho cá espreitar quase todos os dias...
Beijinhos à Ana.
Consegues adivinhar quem sou?
17
A 12 tem um sorriso sereno de felicidade pura, mas consciente. Algumas vezes cruza o meu caminho e fico preso naquele olhar sereno, olhar de quem olha mesmo e consegue ver. Não tem medo de olhar nos olhos seja quem for, não por desafio, mas porque olhar alguém e sorrir é bom...
Escolho uma delas e é concerteza a 17. A espreitar, curiosa mas sem nos apercebermos dela, lá no canto.
Um dia encontrei-a muito atarefada a transportar um tabuleiro cheio de pratos e copos sujos. Como sou distraído nem me apercebi do estrago iminente que estaria ali. Felizmente nada se passou... com o tabuleiro.
A 23 ama a 19, mas não quer que ninguém o saiba. (Nem a própria 23.) Passa as tardes a pensar nela com um ar sonhador.
Enganei-me: "(nem a própria 19)", queria eu dizer.
:/
delightful the images seems to come alive!
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